Anuncio

Anuncio

Anuncio

397848_Live Longer 728 x 90

H1N1


  • Tudo sobre H1N1

    A gripe A (H1N1) é uma doença respiratória causada por um vírus influenza tipo A cujos "ancestrais" causam regularmente crises de gripe em porcos. Ocasionalmente, o vírus vence a barreira entre espécies e afeta humanos. O vírus da gripe suína clássica foi isolado pela primeira vez num porco em 1930. Desde então, o patógeno sofreu novas recombinações e se tornou mais capaz de infectar pessoas. Saiba o que sabemos sobre essa doença.


  • Como a nova gripe mata?



    Na verdade, qualquer tipo de gripe pode matar, em especial pessoas com sistema imune (de defesa do organismo) enfraquecido. A nova gripe parece ser capaz de afetar gravemente pessoas com sistema imune mais forte, ao menos em certos casos. O principal risco associado à doença é uma inflamação severa dos pulmões, que pode levar à insuficiência respiratória, ou seja, incapacidade de respirar direito. Outras complicações sérias têm a ver com lesões severas nos músculos, que podem levar a problemas nos rins e no coração, e mesmo, mais raramente, meningites e outros problemas no sistema nervoso central. Em todos esses casos, pode ocorrer a morte.


    A OMS declarou que o vírus já causa uma pandemia no mundo. Isso significa que haverá alto grau de mortalidade por causa da gripe?

    Não. O conceito de pandemia se refere ao grau de espalhamento da doença ao redor do mundo -- no caso, transmissão sustentada, ou seja, contínua do vírus, em vários continentes. O fato de haver uma pandemia não significa que todos os que adquirem a infecção morrem. Segundo os últimos dados da Organização Mundial da Saúde, menos de 0,5% das pessoas com infecção confirmada pela nova forma de H1N1 acabaram morrendo. Como cerca de 30% dos que adquirem gripe não apresentam sintomas, e levando em conta que nem todo mundo vai até o médico para relatar a infecção, a porcentagem real de mortos deve ser menor ainda.
    Isso, no entanto, não é motivo para falta de cuidado. Quanto maior o número total de pessoas que forem contaminadas pelo vírus, maior será o número de mortes. E, como poucas pessoas possuem defesas inatas contra essa nova forma do patógeno, o espalhamento não-contido do vírus poderá matar muita gente, em especial entre os que têm organismo mais frágil.

    Qual é o risco de uma situação de forte avanço da gripe no Brasil?


    Ainda é cedo para dizer com certeza. Por sorte, a transmissão do vírus no país aparenta, por enquanto, ser limitada, restringindo-se a pessoas que viajaram para o exterior, para locais onde há focos mais vivazes da nova gripe, ou a pessoas que tiveram contato com os que contraíram a doença fora do país. Isso significa que ainda não existe a chamada transmissão sustentada, ou seja, aquela na qual o vírus circula de forma constante e ininterrupta dentro de uma população. No entanto, isso pode mudar a qualquer momento.

    O vírus, se infectar grávidas, pode causar problemas de desenvolvimento em fetos? 


    Não. O grande problema enfrentado por uma vítima grávida é outro: a relativa debilidade do sistema de defesa de seu organismo perto de outras pessoas. É por isso que a gripe em grávidas é mais perigosa, podendo colocar em risco a vida da mãe e do futuro bebê.

    Quem pega a gripe uma vez pode ser infectado por ela novamente mais tarde?

    Não. O organismo cria defesas contra o vírus. No entanto, se houver uma mutação significativa na cepa, alterando as características que o causador da doença usa para invadir o organismo, é como se fosse uma nova onda de gripe -- e aí a doença pode acontecer de novo.


    Quantos vírus de gripe de origem suína existem?


    Como todos os vírus de gripe, os suínos também mudam constantemente. Os porcos podem ser infectados por vírus de gripe aviária e humana. Quando todos contaminam o mesmo porco, pode haver mistura genética e novos vírus que são uma mistura de suíno, humano e aviário podem aparecer. No momento, há quatro classes principais de vírus de gripe suína do tipo A são H1N1, H1N2, H3N2 e H3N1.


    Como os seres humanos pegam vírus de origem suína? 


    Normalmente, esses vírus não infectam humanos. Entretanto, vez por outra, mutações no vírus permitem que eles contaminem pessoas. Na maioria das vezes, os contágios acontecem quando há contato direto de humanos com porcos. Mas também já houve casos em que, após a transmissão inicial do porco para o homem, a partir dali o vírus passou a circular de pessoa para pessoa. Foi o caso de uma série de casos ocorridas em Wisconsin, EUA, em 1988. Nesses casos, a transmissão ocorre como a gripe tradicional, pela tosse ou pelo espirro de pessoas infectadas.

    Consumir carne de porco pode causar a nova gripe?

    Não. Ao cozinhar a carne de porco a 70 graus Celsius, os vírus da gripe são completamente destruídos, impedindo qualquer contaminação.

    Fonte: G1

Gravidez e gripe suína: o que as grávidas precisam saber

Você está grávida e preocupada com a gripe H1N1? Não é preciso se apavorar. Adotar alguns cuidados especiais durante essa época de alerta geral garante proteção para você e seu bebê. Segundo Soubhi Kahalle, ginecologista e obstetra do Hospital São Luiz (SP), na gestação, há outros vírus mais graves que o influenza A (H1N1), como o citomegalovírus. O ideal é que você não seja infectada por nenhum deles principalmente no primeiro trimestre, quando está acontecendo a divisão celular fetal.
Para ficar longe do vírus tipo A…
…mantenha as mãos sempre limpas (lavando-as com água e sabão).
…evite ficar em aglomerações e locais fechados, como cinemas e teatros.
…não fique próximo de pessoas com gripe e mantenha o ambiente em que estiver sempre arejado.
… comporte-se naturalmente caso seu filho esteja gripado, e não seja pelo influenza A (H1N1), evitando apenas ficar muito próxima dele.
…tenha bom senso se a criança estiver com a nova gripe confirmada. “Deixar o filho um tempo na casa da avó, porque a mãe está grávida, pode ser uma opção, mas só se a criança quiser. Ela pode se sentir rejeitada”, afirma Kahalle.

Os sintomas apareceram… O que fazer?

Se você apresentar sintomas como febre, falta de ar, tosse e dor de garganta ou nas articulações, procure o seu médico e não se automedique. “Com a persistência dos sintomas, o médico vai encaminhar a gestante para um dos hospitais de referência onde serão feitos exames específicos e a medicação correta”, explica a infectologista da Unifesp Nancy Bellei.
Como ainda não há pesquisas a respeito deste vírus, não se sabe o seu efeito sobre o bebê no útero. “Naturalmente, quando a gestante é infectada por algum vírus, ele passa para o bebê, mas na maioria das vezes nada acontece. Porém, é muito cedo para afirmações”, diz Soubhi Kahalle.
No caso de sintomas graves de gripe, a indicação do Ministério da Saúde é a utilização dos antivirais, inclusive em grávidas. Ao chegar no hospital, a gestante passa pelos exames e, caso faça parte dos casos potencialmente avançados, começa a tomar os medicamentos antes mesmo do resultado das análises clínicas. Apesar da indicação do Ministério da Saúde, ainda não há estudos sobre o efeito dos antivirais sobre o feto. “Em todos os estágios da gravidez, a gestante deve tomar antivirais apenas se mostrar sinais graves e perspectiva de piora”, completa Nancy Bellei.
Para reafirmar o poder dos antivirais contra a gripe H1N1, a revista Nature divulgou no dia 13 de julho um estudo que indica estes medicamentos como a única forma efetiva no tratamento inicial da influenza A. Remédios como Tamiflu e Relenza (distribuídos apenas pelo Ministério da Saúde) atuam impedindo que o vírus saia das células em que se instalou e vá para as sadias, o que impede progressos e reduz a infecção já estabelecida. Porém, estes medicamentos devem ser utilizados até 48 horas após o contágio. Depois deste período, os antivirais perdem a capacidade de funcionar adequadamente no organismo.
Fonte: Globo.com



Recomendações para tratamento da nova gripe em pacientes com HIV/aids

O Departamento de DST e Aids divulga recomendações para o tratamento da gripe A em pacientes com HIV/aids. A indicação é que as pessoas com aids que apresentem sintomas de gripe procurem seu próprio médico ou o serviço de saúde mais próximo logo nas primeiras horas após o aparecimento dos sintomas. O tratamento para a influenza A (H1N1) deve ser iniciado até 48 horas a partir da data de início dos sintomas.
Pacientes imunossuprimidos, ou seja, com a imunidade baixa, são considerados grupo de risco para a infecção e complicações da Influenza A (H1N1). Pessoas com aids e com sintomas de gripe devem ter avaliação e monitoramento clínico constantes de seus próprios médicos. Eles ficarão responsáveis por indicar ou não o tratamento com o oseltamivir (Tamiflu®), além de adotar as demais medidas terapêuticas, inclusive a indicação do exame laboratorial.
O Departamento recomenda que os médicos avaliem individualmente a indicação do tratamento com o oseltamivir (Tamiflu®) em adultos e adolescentes infectados pelo HIV que apresentem síndrome gripal, com febre maior de 38ºC, acompanhada de tosse ou dor de garganta, independente da contagem de células CD4. O monitoramento clínico do paciente pelo seu médico deve ser contínuo.
Destaca-se ainda que não foram registrados eventos adversos entre adultos e adolescentes infectados pelo HIV recebendo oseltamivir (Tamiflu®). Não há também contra-indicações conhecidas para co-administração desse medicamento com os antirretrovirais.
Veja aqui o Protocolo de Manejo Clínico e Vigilância Epidemiológica da Influenza A, elaborado pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

Veja também a nota técnica do Departamento de DST e Aids sobre a Influenza
Perguntas e respostas sobre Influenza A (H1N1) em pessoas que vivem com HIV


1. Existe diferença de sintomas da Influenza A (H1N1) nas pessoas que vivem com HIV?

Os sintomas para definição de caso de Influenza A (H1N1) entre pessoas que vivem com HIV são os mesmos da população geral: doença respiratória aguda caracterizada por febre superior a 38º, tosse e falta de ar, acompanhada ou não de garganta ou manifestações gastrintestinais. Contudo, se o paciente também apresentar leucopenia (queda das células de defesa), deve ser dada atenção especial a essa alteração.

2. Quando uma pessoa que vive com HIV apresenta sintomas da gripe, deve procurar um médico?

O indivíduo com síndrome gripal que apresenta fator de risco para as complicações da influenza – como é o caso de quem está em tratamento para a aids e pode ter imunodepressão – deve, obrigatoriamente, ser avaliado e monitorado constantemente pelo médico que o acompanha. É ele que vai indicar ou não o tratamento com o oseltamivir (Tamiflu®), além de adotar todas as demais medidas terapêuticas.

3. Se uma pessoa com HIV for viajar para áreas de risco para a Influenza A (H1N1), deve tomar oseltamivir (Tamiflu®) antes?

Não. Se utilizado de forma indiscriminada, o medicamento pode induzir a resistência do vírus influenza. É recomendado evitar áreas de risco à Influenza A, áreas estas já divulgadas pelo Ministério da Sáude.

4. Quando o tratamento com oseltamivir (Tamiflu®) é recomendado para pessoas que vivem com HIV?

A indicação é que as pessoas com aids que apresentem sintomas de gripe tenham avaliação e monitoramento clínico constantes de seus próprios médicos. Eles ficarão responsáveis por indicar ou não o tratamento com o oseltamivir (Tamiflu®), além de adotar as demais medidas terapêuticas, inclusive a indicação para o exame laboratorial. O medicamento deve ser utilizado em, no máximo, até 48 horas a partir da data de início dos sintomas. Como em toda prescrição terapêutica, os médicos devem atentar para as interações medicamentosas, as contra-indicações formais e os efeitos colaterais. Segundo a orientação do fabricante, o oseltamivir (Tamiflu®) só deve ser usado durante a gravidez se o benefício justificar o risco potencial para o feto. O tratamento é recomendado a indivíduos com doença respiratória aguda grave e seus contatos próximos que também apresentem o mesmo quadro agudo.

5. Existe interação medicamentosa entre o oseltamivir (Tamiflu®) e algum antirretroviral?
Até o momento, não há registro de reações ou efeitos adversos em adultos e adolescentes infectados pelo HIV recebendo o medicamento. Também não há contra-indicações conhecidas para administração conjunta do oseltamivir (Tamiflu®) e os medicamentos para o tratamento da aids.

6. O exame laboratorial deve ser feito nas pessoas que vivem com HIV e apresentam sintomas da Influenza A (H1N1)?

Não. O exame laboratorial só é indicado em casos de doença respiratória aguda grave ou em surtos de síndrome gripal em comunidades fechadas. O médico vai identificar a necessidade de exame.

7. Como se prevenir da doença?

Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

fonte: Portal do Ministério da Saúde

Nenhum comentário: