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DIETA/MENOPAUSA

 DIETA REDUZ OS SINTOMAS DA MENOPAUSA
Mulheres com mais de 50 anos participaram de uma pesquisa sobre a menopausa. Durante três meses elas seguiram uma dieta desenvolvida por nutricionistas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.
Mais da metade das mulheres acompanhadas relataram que houve melhoria em três sintomas da menopausa: irritabilidade, insônia e ondas de calor.

“Esses sintomas foram atenuados e houve uma redução em relação ao peso, às taxas de colesterol e uma melhora importante na função intestinal”, diz Graça Morais, nutricionista.

A dieta se baseia no consumo diário de azeite de ervas, uma mistura de soja, linhaça e gergelim e o consumo diário de um suco feito à base de couve. Tudo muito simples pra um resultado surpreendente.

O suco de maçã, abacaxi ou outra fruta com casca é feito com duas folhas de couve. Antes de bater no liquidificador, escalde a couve levemente. Além de refrescante, o suco limpa, desintoxica o organismo e tem cálcio, importante para evitar o desgaste ósseo na menopausa.

O pó nutritivo tem partes iguais da linhaça, do gergelim e do grão de soja, rico em isoflavonas que ajudam no controle das ondas de calor. É só torrar por cerca de cinco minutos, triture tudo e misture duas colheres de chá nas refeições.

Por fim use nas saladas azeite extra-virgem preparado com três dentes de alho picados, uma colher de chá de orégano, de manjericão e de alecrim que tem vitaminas e sais minerais importantes para o aumento da imunidade.

“Depois que eu comecei com essa dieta... Eu melhorei bastante mesmo. Eu acho que até, eu posso dizer, 90% em três meses eu melhorei”, comenta Luzinete Ferreira da Cunha, 51 anos.

Conheça também uma receita de manteiga de soja:

Ingredientes:
1 xícara e meia de chá de água morna
1 xícara de chá de extrato de soja sem sabor
1 xícara de chá de azeite extra virgem
1 limão
4 dentes de alho
Sal a gosto

Modo de preparo:
No liquidificador bata a água morna, o alho, o extrato de soja e vá acrescentando o azeite aos pouquinhos. Acrescente o suco do limão e salgue a gosto.
Fonte: Jornal Hoje







Alimentos Funcionais

Solução para as Doenças?

Com o aumento da expectativa de vida dos brasileiros e ao mesmo tempo o crescente aparecimento de doenças crônicas como obesidade,Voce está dentro do peso saudável?aterosclerose, hipertensão, osteoporose, diabetes e câncer, está havendo uma preocupação maior, por parte da população e dos órgãos públicos de saúde, com a alimentação.
Hábitos alimentares adequados como o consumo de alimentos pobres em gorduras saturadas e ricos em fibras presentes em frutas, legumes, verduras e cereais integrais, juntamente com um estilo de vida saudável exercícios físicos regulares, ausência de fumo e moderação no álcool passam a ser peça chave na diminuição do risco de doenças e na promoção de qualidade de vida, desde a infância até o envelhecimento.
O papel da alimentação equilibrada na manutenção da saúde tem despertado interesse pela comunidade científica que tem produzido inúmeros estudos com o intuito de comprovar a atuação de certos alimentos na prevenção de doenças. Na década de 80, foram estudados no Japão, alimentos que além de satisfazerem às necessidades nutricionais básicas desempenhavam efeitos fisiológicos benéficos. Após um longo período de trabalho, em 1991, a categoria de alimentos foi regulamentada recebendo a denominação de "Foods for Specified Health Use" FOSHU. A tradução da expressão para o português é Alimentos Funcionais ou Nutracêuticos. Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária ANVISA alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do organismo humano.
De acordo com a ANVISA, o alimento ou ingrediente que alegar propriedades funcionais, além de atuar em funções nutricionais básicas, irá desencadear efeitos benéficos à saúde e deverá ser também seguro para o consumo sem supervisão médica.
O surgimento recente desses novos produtos que trazem um "algo mais", além dos nutrientes já conhecidos, teve influência de fatores como: os altos custos com o tratamento de doenças, o avanço nos conhecimentos mostrando a relação entre a alimentação e o binômio saúde/doença e os interesses econômicos da indústria de alimentos. É importante salientar que antes do produto ser liberado para o consumo deve obter registro no Ministério da Saúde e, para isso, precisa demonstrar sua eficácia e sua segurança de uso. O fabricante deve apresentar provas científicas comprovando se a alegação das propriedades funcionais referidas no rótulo são verdadeiras e se o consumo do produto em questão não implica em risco e sim, em benefício à saúde da população. Lembrando ainda que as alegações podem fazer referências à manutenção geral da saúde, à redução de risco mas não à cura de doenças. “É importante salientar que antes do produto ser liberado para o consumo deve obter registro no Ministério da Saúde”
As propriedades relacionadas à saúde dos alimentos funcionais podem ser provenientes de constituintes normais desses alimentos como no caso das fibras e dos antioxidantes vitamina E, C, betacaroteno presentes em frutas, verduras, legumes e cereais integrais ou através da adição de ingredientes que modifiquem suas propriedades originais exemplificada por vários produtos industrializados, tais como: leite fermentado, biscoitos vitaminados, cereais matinais ricos em fibras, leites enriquecidos com minerais ou ácido graxo ômega 3.
Um ponto que vale a pena ser comentado, é o fato de alguns alimentos industrializados possuírem concentrações muito baixas dos componentes funcionais, sendo necessário o consumo de uma grande quantidade para a obtenção do efeito positivo mencionado no rótulo. No caso do leite enriquecido com ômega 3, por exemplo, seria mais fácil e vantajoso, o consumidor continuar ingerindo o leite convencional e optar pela fonte natural de ômega 3 que é o peixe. Primeiro, porque normalmente os produtos industrializados com ação funcional são mais caros, segundo pois o peixe tem outros nutrientes importantes a oferecer como proteínas de boa qualidade, vitaminas e minerais. Portanto, o produto contendo a substância funcional não substitui por completo, o alimento de onde foi retirado tal composto, uma vez que apresenta apenas uma característica deste .Ainda em relação aos produtos industrializados com caráter funcional, é importante esclarecer que o simples consumo desse tipo de alimento, com a finalidade de obter um menor risco para o desenvolvimento de doenças, não atingirá o objetivo proposto se não for associado a um estilo de vida saudável levando em consideração principalmente, a alimentação e a atividade física.
Na tabela abaixo, estão descritos alguns exemplos de compostos presentes nos alimentos funcionais e seus respectivos benefícios à saúde.
COMPOSTOS AÇÕES NO ORGANISMO FONTES ALIMENTARES:
Betacaroteno :Antioxidante que diminui o risco de câncer e de doenças cardiovasculares Abóbora, cenoura, mamão, manga, damasco, espinafre, couve.
Licopeno: Antioxidante relacionado à diminuição do risco de câncer de próstata Tomate.
Fibras :Redução do risco ao câncer de intestino e dos níveis de colesterol sangüíneo Frutas, legumes e verduras em geral e cereais integrais.
Flavonóides: Antioxidantes que diminuem o risco de câncer e de doenças cardiovasculares Suco natural de uva, vinho tinto.
Isoflavonas: Redução dos níveis de colesterol sangüíneo e do risco de doenças cardiovasculares;soja.
Ácido graxo ômega 3: Redução dos níveis de colesterol sangüíneo e do risco de doenças cardiovasculares;Peixes, óleo de peixes.
Pró-bióticos: Ajudam no equilíbrio da flora intestinal e inibem o crescimento de microrganismos patogênicos; Iogurtes, leite fermentado.
Por fim, uma alimentação equilibrada e variada incluindo, diariamente, alimentos de todos os grupos na proporção correta já fornece alimentos com propriedades funcionais naturais, sendo desnecessária a aquisição de produtos funcionais industrializados normalmente com custo mais elevado para obter os nutrientes essenciais e os benefícios à saúde.

Fonte:Roberta Stella
Nutricionista formada pela
Universidade de São Paulo(USP)






A Soja é um Alimento Completo?

Conhecida a mais de 5000 anos, no Oriente, a soja,nas últimas décadas, tornou- se um produto bastante conhecido sendo o seu consumo incentivado. Ela e alguns de seus derivadostornaram-se conhecidos como "alimentos completos". Deve-se saber, no entanto, que nenhum alimento por si só pode ser considerado completo pois, não possui a variedade de nutrientes de que necessitamos diariamente. A soja é uma planta pertencente à família das leguminosas,ou seja, do feijão, lentilha, grão de bico, ervilha e, destaca-se por ser rica em proteínas, lipídeos (gordura), fibras e algumasvitaminas e minerais.Contém, também, uma classe de:

fito-hormônios (hormônio de origem vegetal) conhecidos como isoflavonas ou isoflavonóides. Estudos indicam que tais substâncias atuam como um elemento anti-oxidante reduzindo as taxas do colesterol ruim LDL no sangue e, conseqüentemente, diminuindo o risco para o desenvolvimento de doenças cardiovasculares, além de exercerem também atividade hormonal equilibrando a quantidade do hormônio estrógeno no organismo feminino podendo amenizar, dessa forma, os sintomas da menopausa. Apesar desses possíveis benefícios (que ainda estão em estudo), não podemos esquecer que a concentração dos isoflavonóides na soja depende da variedade da planta, das condições climáticas (seu teor é mais elevado na soja cultivada em regiões frias)e do metabolismo de cada indivíduo.
O fato de ser industrializada também influencia, visto que, conforme o tipo de processamento do produto pode haver uma perda maior ou menor do fito-hormônio. Outros alimentos como cereais (especialmente o trigo integral e a cevada), feijões, semente de linhaça, alho, brócolis, repolho e frutas cítricas também contém o hormônio vegetal, no entanto, em quantidades inferiores à da soja. Assim, pode-se concluir que a soja deve ser incluída na alimentação não somente pelas possíveis vantagens que ela pode nos trazer mas, principalmente,pelo fato de ser mais uma opção de alimento rico em diversos nutrientes e que contribuirá para a diversificação da alimentação diária contribuindo,do ponto de vista nutricional, para a saúde.
Conheça na lista abaixo os principais derivados da soja:
Óleo :de é um dos tipos de óleo mais consumido no mundo.
Farelo deSoja :(resíduo proveniente da extração do óleo pode ser utilizado como alimento para animais, visto que contém de 40 a 55 % de proteína.
Farinha de Soja :pode ser usada na indústria alimentícia para enriquecer pão, biscoito, macarrão, produtos infantis,misturas para sopas.
Concentrado e isolados protéicosde soja:são mais caros quea farinha e sua aplicação restringe-se aos produtos ela não pode ser empregada.
Proteína texturizada de soja (PTS): pode ser obtida por "extrusão" e por fiação". No primeiro caso, a PTS apresenta teores mais baixos de proteínas sendo utilizadas no preparo de hambúrgueres, bolinhos de carne e outros produtos cárneos. No segundo tipo, ela apresenta elevado teor de proteína e é utilizada na fabricação de produtos semelhantes à carne (bife)presunto, entre outros, devido à sua estrutura fibrosa mais definida.
Extrato protéico de soja (leite de soja): é um alimento que possui a aparência muito semelhante ao leite de vaca. Pode ser encontrado na forma líquida ou em pó. Em geral, são aromatizados.
Queijo de soja (tofu): elaborado a partir do leite de soja apresenta cerca de 135 calorias em 100 g e cerca de 12,5 g de proteína.
Missô (pasta de soja) e shoyu (molho de sojabasicamente sãousados como temperos na culinária oriental
Soja torrada: possui a aparência de um amendoim torrado e pode ser consumida como tal.

Fonte:
Milena Lima
Nutricionista formada pela
Universidade Católica de Santos



Houve um aumento significativo na incidência de doenças raras da época de nossas avós, como câncer de mama, sintomas incômodos da menopausa e problemas cardíacos. Isto tudo se deu devido ao estilo de vida assumido pela mulher moderna. As meninas estão menstruando cada vez mais cedo e as mulheres entrando mais tarde na menopausa. Esse quadro leva ao aumento do número de menstruações ao longo da vida, fazendo com que a mulher permaneça um maior tempo da vida liberando e sintetizando o hormônio feminino, o estrógeno. Dentre as diversas funções que desempenha, é responsável pelamultiplicação celular dos tecidos reprodutores e mamários. Assim, estando a mulher exposta a este hormônio por um período prolongado,aumentam as chances de ocorrer erros na multiplicação destas células,aumentando, assim, os riscos de câncer de mama e de útero.
Já a carência deste hormônio, durante a menopausa, provoca os famosos sintomas de calor, sudorese, diminuição da lubrificação vaginal e depressão, afetando muito a vida social e conjugal da mulher. Para diminuir estes incômodos, entra-se com a Terapia de Reposição Hormonal, a qual tem como objetivo a restauração dos níveis de estrógeno, protegendo, também, contra doenças cardiovasculares e contra a osteoporose, comuns no período pós-menopausa. No entanto, através desta terapia, a mulher é novamente submetida à ação deste hormônio. Com isso, pode acabar desenvolvendoalguns efeitos colaterais, como, por exemplo, um aumento dos riscos de câncer de mama, sendo, então, obrigada a desistir da reposição hormonal.

Fonte:
Milena Lima
Nutricionista formada pela Universidade Católica de Santos

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